Die Hard é um nome que deve ser do vosso conhecimento. Uma das séries de cinema mais bem sucedidas de sempre. Tão bem sucedida que existem montes de videojogos baseados nela e por acaso existem alguns bons. Como Die Hard Trilogy, saído em 1996, que é provavelmente o mais conhecido.
Mas na realidade não se pode chamar Die Hard Trilogy de um jogo, mas sim uma compilação. Neste título temos 3 jogos, cada um baseado num filme diferente da trilogia (o Die Hard 4.0 só saiu 10 anos depois). Cada um segue um estilo arcada, e são muito diferentes entre si. 
O primeiro jogo é baseado no primeiro filme, Die Hard (Assaulto ao Arranha-Ceús em Portugal). Aqui temos um jogo de acção, num estilo “Run n’ Shoot”. O objectivo de cada nível é neutralizar uma certa quantidade de terroristas com a nossa 9MM ou as granadas e armas que podem ser encontradas em cada nível , e no final desarmar uma bomba em tempo limitado. Basicamente é isto. Se quiserem podem ganhar pontos ao salvar reféns, mas não é obrigatório. O jogo é muito simples, e não segue bem o filme, mas é extremamente divertido. Pessoalmente, o melhor.
O segundo jogo é baseado no segundo filme, Die Hard 2: Die Harder (Assaulto ao Aeroporto em 
Portugal). Continuamos a ter um jogo de acção, mas agora um Rail Shooter (ao estilo do House of the Dead e Virtua Cop). O objectivo do jogo é o típico do género: Matar todos os inimigos no ecrã, evitar matar os inocentes e chegar até ao final inteiro. Tal como o primeiro temos armas extra e granadas para nos ajudar. Cheio de acção e extremamente divertido, portanto mais um bom jogo.
O terceiro e último jogo é baseado no terceiro filme, Die Hard With a Vengeance (Die Hard: A Vingança em Portugal). Aqui o esquema muda de figura, e agora temos um jogo de condução, onde cada missão é uma corrida contra o tempo. Em cada nível controlamos um veículo, e temos de desarmar bombas ou destruir carros-bomba em tempo limitado. Agora, em vez de armas para nos ajudar, nas estradas temos tempo extra e boosters para nos ajudar. Pessoalmente, não consegui apreciar este jogo, mas há quem adore o jogo. Se são fãs de jogos de condução e de corridas apertadas contra o tempo, deverão gostar.
E são estes os 3 jogos que constituem esta brilhante compilação. Em termos de fidelidade para com os filmes até pode falhar porque não segue muito bem os mesmos, mas podem crer que consegue transportar-nos para o universo de Die Hard. Quer para os fãs de Die Hard, quer para fãs de jogos de acção/arcada, este é um título a não perder.
Para finalizar, uns vídeos de jogabilidade de cada jogo:
Die Hard Trilogy - Sega Saturn, Playstation, PC
NES - Castlevania
Sendo um dos clássicos mais queridos pelos fãs da velha consola da Nintendo, Castlevania apresenta-nos pela primeira vez à eterna batalha entre a família Belmont e o próprio Drácula, através de um jogo de acção em 2D desafiante. Neste jogo, és Simon Belmont e aventuras-te no castelo de Drácula para parar o seu reino de terror.
O jogo é muito simples: Ir do ponto A ao ponto B, atravessando algumas zonas de plataformas e destruindo inimigos típicos de terror (como esqueletos, morcegos, corcundas, etc), e no final lutar com um boss que costuma ser uma imagem de marca do terror, como um morcego gigante, Medusa, Múmias, Frankestein, a Morte e claro, o Dracula e a sua segunda forma mostruosa.
Mas por muito simples que seja, o jogo é impiedoso. Existem vários sítios onde Simon pode cair e morrer logo, e para piorar as coisas ele salta para trás sempre que é atingido por alguma coisa. E existem também vários enimigos que irritam qualquer um, como as medusas, morcegos que voam pelo lugar e os corcundas que não param quietos. Os bosses são o cúmulo, especialmente a partir do Frankestein, e se tiverem a sorte de chegar ao Drácula preparem-se para uma das batalhas finais mais difíceis de sempre.
Para a sua missão, Simon dispõe de um chicote e de várias armas secundárias (água benta, machados, facas e relógios que param o tempo), que usam corações como munição, e de vários presuntos fora do prazo escondidos dentro de paredes para repor saúde. Isto encoraja a explorar o local, porque ninguém quer chegar ao boss final a morrer e sem munição.
O jogo em si é um tributo ao terror clássico. Para além dos cenários e inimigos típicos do género, existe várias referências a nomes importantes nos créditos finais. Por exemplo temos Vram Stocker no lugar do enredo, que é uma referência a Bram Stocker, escritor do livro Drácula.
Castlevania foi um sucesso e originou uma das séries mais bem sucedidas de sempre, e até serviu de base para muitos títulos da série. Pelo menos até o Symphony of the Night, que deu outro rumo à série. Mas este Castlevania continua a ser lembrado como um grande e difícil jogo, e um dos melhores Castlevanias clássicos.
Deixo-vos aqui um vídeo que mostra o primeiro nível, para terem uma ideia da jogabilidade e para ouvirem uma das melhores bandas sonoras de 8-Bits:
Apresentação Cláudio Vasconcelos
Boas, caros retrojogadores. O meu nome é Cláudio, mais conhecido como Craener no mundo da Internet, 16 anos, e já sou um jogador à uns bons anos, desde que pus as mãos numa Sega Saturn lá para 1997. Desde 2007 que me interesso por retro e tenho vindo a descobrir imenso sobre a área, que me fascina mais do que a actual geração, mas não ingoro esta última porque também tem os seus jogos excelentes. Os meus gostos englobam vários géneros, especialmente jogos de plataformas, os velhos Beat’em Ups e jogos de terror (mais propriamente os Survival Horror), e sou grande fã de séries como Alone in the Dark, Sonic, Mario, Zelda, Pokémon, e por aí fora. O meu jogo favorito de sempre é o Alone in the Dark 5, que ganha ao Sonic 3/& Knuckles por um cabelo. Mas considero o Super Mario 64 o melhor videojogo de todos os tempos.
Espero contribuir positivamente para este blog e ajudar-vos a recordar ou descobrir pérolas do passado, que é para isso que cá estou.
Sem muito mais a adicionar, um resto de um bom dia.
